O tempo gasta-se por si
Ele passa na noite fria e quente sem um cumprimentar
De longe vem, de perto fica na presença daquele que mais lhe teme
Recear o tempo é absurdo, algo inatural e pouco sã
Tudo num período sem interrupção se desvanece, em tão pouco tempo como em apenas nove meses nascemos.
Abri os olhos ao infinito, presente no sadio
Sanidade que me falta, que me troca as palavras e de pouca certeza é criada a efemeridade desta vida.
Aquilo que desperta, de longe parece do bem, cria comigo laços e cresce como quem quer viver
Deixo a certeza pairar, descanso, com ela diminuta hesitação é sentida.
Deixo poucos entrarem, deixo e vejo partir na constatação do embriagado
Vão embora aqueles que ingressaram na vitalidade, num reduzido espaço de tempo
Na paisagem menos bucólica e esperançosa, ficam os precaves que é viver na longínqua mágoa de querer.
Bem, tens talento. Senti uma certa inquietude, mas gostei :)
ResponderEliminarR: Sim, é sempre mais fácil escrever quando estamos mais em baixo, mas escreve sobre os momentos felizes também. Escreve sobre o que te apaixona, o que te faz vibrar e te arranca sorrisos :)
Já conheces o desafio 1+3? Se não, passa pelo meu blogue e lê, acho que até seria uma boa ideia participares. Beijinho
Sublime!!! Adorei esta viagem pelas tuas palavras, obrigada.
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